Em meio às colinas silenciosas de Ojai, Jophra Morier encontra-se com Jiddu Krishnamurti, não por acaso, mas por destino. É o início de uma conversa que desafia tudo o que Jophra sabia sobre liberdade, autoridade e o próprio eu. O encontro revela um homem que rompeu com todas as tradições para falar da mente livre — livre do medo, do tempo, da dependência psicológica. Nas entrelinhas do diálogo, Jophra reconhece que Krishnamurti não oferece respostas, mas propõe um mergulho radical na consciência. Com olhar agudo e palavras que cortam como lâminas, Krishnamurti desmantela certezas e aponta para o silêncio como caminho. Neste volume, a conversa entre os dois é mais que uma entrevista — é uma travessia.
Em uma Londres envolta por mistérios e brumas, Jophra reencontra Helena Blavatsky, a enigmática fundadora da Teosofia. Entre o cheiro de velhos grimórios e o tilintar de cristais, eles discutem ciência, espírito e os mundos invisíveis. Jophra, que a conheceu décadas antes em suas viagens ao Oriente, agora testemunha seus últimos dias — frágeis no corpo, mas intensos na mente. Blavatsky revela segredos de ordens ocultas e compartilha sua luta contra o materialismo do século XIX. No fio tênue entre revelação e alucinação, Jophra mergulha na complexidade de uma mulher que desafiou religiões, acadêmicos e céticos. Esta obra não fala apenas de misticismo, mas da coragem de enxergar além do véu da realidade.
Nos becos fervilhantes de Paris, em 1844, Jophra encontra Karl Marx — jovem, intenso, e tomado por um fogo intelectual que beirava o furor. O encontro não se dá por acaso: Jophra é atraído por uma inquietação no ar, um chamado da história. Ao lado de Engels, Marx traça com precisão cirúrgica as engrenagens da exploração humana. Jophra, negro, milenar e errante, reconhece em Marx um igual: ambos insurgem contra sistemas que mutilam a dignidade. Entre cervejas amargas e noites febris, discutem alienação, revolução e o destino do homem. Este volume não apenas revisita o pensamento marxista — ele o encarna em conversas ardentes, críticas e humanas. Uma travessia pelo nervo exposto do mundo moderno.
Em 1947, numa Paris pós-guerra que exala fumaça e liberdade, Jophra reencontra Simone de Beauvoir em um café pequeno e lotado de ideias. A mulher à sua frente escreve com fúria e doçura, desmontando séculos de opressão com uma voz clara como uma lâmina. Entre cafés e silêncios cúmplices, Jophra descobre uma filósofa que não apenas pensa — vive sua filosofia no corpo e na palavra. Discutem amor, existência, maternidade, gênero, política. Beauvoir não se deixa capturar por moldes: ela os derrete. E Jophra, mesmo com milênios de estrada, aprende a ouvir de novo. Este volume é mais que um retrato — é uma dança feroz entre duas consciências em estado de vigília.
Nas montanhas da Suíça, entre neblina e vertigem, Jophra encontra Friedrich Nietzsche caminhando só. A atmosfera é densa, o tempo parece suspenso. O filósofo, frágil no corpo e inflamado na alma, vê em Jophra um eco do eterno retorno. Em longos diálogos cortados por silêncios abismais, falam de Deus morto, do além-do-homem, da vida como arte. Nietzsche não se propõe a curar — ele quer incendiar. E Jophra, acostumado a escutar sábios, sente-se diante de um profeta ferido. Este volume mergulha na filosofia como experiência viva, e nos revela o Nietzsche que sangra, ri, enlouquece e ressurge. Um encontro sem consolo — mas pleno de verdade crua.
No calor surreal do México de 1953, Jophra visita Frida Kahlo em sua Casa Azul. O corpo dela é um campo de batalhas vencidas e a alma, um rio irrefreável de cor e dor. Ela pinta com a carne. E ao ver Jophra — estranho, ancestral, silencioso — convida-o a posar. O quadro, jamais terminado, se tornaria lenda. Entre pinceladas e tequila, conversam sobre identidade, amor e política. Frida não responde perguntas: ela as encarna. Jophra, tantas vezes observador, torna-se tela. Neste volume, arte e existência se fundem num relato que pulsa, que chora, que grita. Um tributo à mulher que viveu de frente para a dor — e a transformou em beleza incendiária.
Realize o sonho de tornar-se um escritor, desenvolva o seu próprio livro ou e-book. A Jornal do Mundo é uma Editora de livros e revistas, impressos e digitais. Estamos preparados para lhe orientar e auxiliar na criação e no desenvolvimento do seu projeto editorial. Vamos tornar o seu projeto uma realidade e mostrá-lo para o mundo!